sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Comitê antidorgas


Bocaiuva terá política pública permanente de combate ao tabagismo e outras drogas. A lei de autoria do vereador Juscelino Juquinha foi sancionada esta semana pelo prefeito Ricardo Veloso (PSDB).

Conforme dados fornecidos pelo Centro de Atenção Psicossocial de Bocaiuva (CAPS AD), a cada grupo de 60 (sessenta) pessoas, aproximadamente, atendidas naquela instituição não menos que a metade pretende abandonar o uso contínuo do cigarro. Nesse sentido, para ampliar essa cobertura devemos reforçar a aplicação de leis e ações educativas que combatam o tabaco, principalmente entre a Juventude. Atualmente a procura pelo tratamento desse vício tem sido elevada, e isso se deve pelo fato de a sociedade já reconhecer o cigarro como uma droga, tomando consciência do mal que ele pode causar.

As ações educativas propostas neste projeto visam a integração com as campanhas de comunicação de massa, como as desenvolvidas durante as datas comemorativas do Dia Mundial Sem Tabaco (31 de maio), Dia Nacional de Combate ao Fumo (29 de agosto) e Dia Nacional de Combate ao Câncer (27 de novembro) e outras ações contínuas, que utilizam unidades de saúde, escolas e ambientes de trabalho como canais para atingir o público – alvo.

Consoante a essa iniciativa também foi aprovada pela Câmara Municipal proposição do vereador Juscelino Juquinha que estabelece o Comitê Municipal de Enfrentamento ao Crack e as Outras Drogas. O uso sistemático das drogas traz sérias conseqüências físicas, psicológicas e sociais. Os jovens adolescentes estão entre os seus principais usuários. Calcula-se que 13% dos jovens brasileiros entre 16 e 18 anos consomem a maconha, conforme o site antidrogas.com. Nos últimos anos o uso do crack tem crescido de forma vertiginosa nas grandes cidades e principalmente pelo interior do Brasil, e infelizmente Bocaiuva tornou-se um desses destinos. Em nossa cidade já são centenas os usuários de maconha, cocaína, crack e outras drogas, conforme informações obtidas através das Polícias Militar e Civil, além do próprio CAPS AD.

Droga mata, formado a partir do resto da cocaína, o crack tem um poder infinitamente maior de gerar dependência, pois a fumaça chega ao cérebro com velocidade e potência extremas. Ao prazer intenso e efêmero, segue-se a urgência da repetição. Além da exposição à violência e a situações de perigo que também podem matá-lo são consequências do consumo do crack: fome e sono, disfunções sexuais, doenças respiratórias, cardíacas, ossos e músculos, sistema neurológico, oscilações de humor, prejuízo cognitivo e doenças psiquiátricas.

Contudo, os especialistas afirmam que o melhor modo de combater as drogas é a prevenção. Informação, educação e diálogo são apontados como o melhor caminho para impedir que crianças, jovens e adultos se enveredem para o vício das drogas. Nesse sentido, a atuação do Comitê Municipal de Enfrentamento ao Crack e as Outras Drogas terá um papel importante no combate às drogas e pela proteção da  Juventude bocaiuvense. Vida Sim, Drogas Não.